sábado, 24 de abril de 2010

Rinite Alérgica

O que é Rinite?

Rinite é uma inflamação das mucosas do nariz. Uma em cada 7 pessoas apresenta rinite alérgica, tanto adulto quanto criança. As rinites têm várias causas, desde resfriados, produtos químicos irritantes, até medicamentos e alergia. Os sintomas são muito parecidos entre todos os tipos de rinites e muita gente pensa que rinite alérgica é um resfriado que não passa nunca ou uma "sinusite" com dor de cabeça crônica.

Quais os tipos mais freqüentes?

A rinite medicamentosa é muito freqüente, pois as pessoas usam medicamentos no nariz sem orientação médica, sem saber quais os riscos que estão correndo. Muitos medicamentos usados no nariz podem causar rinite, ao invés de curá-la.

A rinite alérgica é muito comum, especialmente em cidades grandes, onde o ambiente é poluído e a poeira doméstica é abundante, e em locais úmidos, com mofo.

A rinite vasomotora e a rinite causada por irritantes são também muito comuns em cidades grandes, devido ao grande número de poluentes e aos agentes irritantes na atmosfera.

Existe um tipo especial de rinite alérgica, que é causada por pólens, conhecida como "febre do feno", embora não seja causada pelo feno, e não cause febre. Ela ocorre apenas em determinadas épocas do ano, quando existe a polinização das plantas. Esta forma de rinite alérgica é a mais comum nos estados do Brasil onde as estações do ano são bem definidas.

É contagiosa?

A rinite alérgica não é contagiosa, não passa de pessoa para pessoa com o convívio social ou íntimo. Os pais podem transmitir para os filhos através dos genes, das suas características familiares; por isso pais e filhos muitas vezes têm sintomas semelhantes.

Tem cura?

A rinite alérgica tem tratamento, mas não tem cura. Quem tem rinite alérgica pode viver sem sintomas, como qualquer um, quando a rinite for tratada corretamente.

O que piora?

Quanto mais se entrar em contato com
as substâncias que causam alergia,
piores são os sintomas. Os agentes
irritantes da atmosfera poluída
pioram muito os sintomas, assim
como substâncias químicas e produtos
de limpeza. Fumaça de cigarro,
inseticida, tintas, combustíveis e até
perfumes pioram a rinite alérgica.

Prevenção

A melhor maneira de tratar a rinite alérgica é a prevenção, com medidas para diminuir a presença de agentes alérgenos na sua casa. É preciso evitar sempre as substâncias que desencadeiam a crise de rinite.

Fonte: http://www.cirurgiaendocrina.com.br/rinitealergica.html

Candidíase ou monilíase vaginal

Candidíase ou monilíase vaginal

É um dos mais irritantes corrimentos. Provoca corrimento espesso tipo nata de leite e geralmente é acompanhado de coceira ou irritação intensa. Candida ou Monília é um fungo e a candidíase é, portanto, uma micose.

A candida aparece quando a resistência do organismo cai ou quando a resistência vaginal está diminuída. Alguns fatores são causadores desta micose:

* antibióticos
* gravidez
* diabetes
* infecções
* deficiência imunológica
* medicamentos como anticoncepcionais e corticóides

Eventualmente o parceiro sexual aparece com pequenas manchas vermelhas no pênis. Mas a candidíase NÃO é considerada uma doença sexualmente transmissível.

O diagnóstico é clínico, através de exames de laboratório e o papanicolaou.

O tratamento é a base de antimicóticos mas deve-se tentar tratar as causas da candidiase para evitar as recidivas.

Fonte: http://www.gineco.com.br/candida.htm

É muito importante não confundir o corrimento por cândida com o corrimento por excesso de Bacilos de Doderlein pois neste caso o tratamento é diferente.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tratamento de tuberculose com a fisioterapia

A tuberculose pulmonar e sua fácil proliferação pelas partículas de ar contendo bacilos de koch ou bactéria do tipo:Mycobacterium tuberculosis está dia-a -dia aumentando o número de casos e sua incidência é aumentar de forma exarcebada futuramente.
Assim, a fisioterapia e sua ampla visão de atuação entra em ação mais uma vez,logo o tratamento do tuberculoso é indicado sessões de fisioterapia,onde se é realizado diversos procedimentos ,desde a nebulização-para ajudar na liberção da secreção,como
na eletroterapia o aparelho mais utilizado é o ultra som, porém há indicação de exercícios de relaxamento e de condicionamento, treino da musculatura respiratória e o uso de Laser As-Ga.
NA área da fisioterapia que atua nesse tratamento é a pneumo –funcional.
NA assistência fisioterapêutica aos pacientes de tuberculose, como toda assistência adequada, inicia-se com uma avaliação completa, com ênfase na avaliação respiratória.
Utiliza-se também técnicas manuais que auxiliam no tratamento como: tapotagem, vibrocompressão, inaloterapia e drenagem postural.
Auxiliam também ao tratamento técnica de expiração forçada,tosse assistida e oscilação oral de alta frequência com a utilização do shaker ou flutter.
GASTRITES - Erosões do estômago - Gastropatias
DUODENITES -
Erosões do duodeno
Gastrite significa inflamação do estômago.
Algumas das alterações, descritas nesta página, não são rigorosamente gastrites, porque não existe inflamação e por isso se designam por gastropatias.

Gastrite Aguda:

- A gastrite aguda é, na maior parte dos casos, uma situação passageira que ou cura em poucos dias ou evolui para a gastrite crónica. É, quase sempre, tão passageira que raramente se diagnostica. As lesões agudas geralmente hemorrágicas (gastropatia erosiva ou gastropatia hemorrágica, úlcera aguda) podem ser causa de perdas de sangue pela boca ( hematémeses ) ou pelo recto ( melenas ) obrigando-nos a ir à urgência do Hospital.

Causas de gastropatia aguda:

  • Helicobacter pylori e outras bactérias, vírus, tóxicos...

  • Álcool

  • Anti-infamatórios não esteróides ( AINE )

  • Gastrite rádica. Pode ser uma complicação que aparece nas pessoas submetidas a tratamentos com radiações.

  • O stress grave dos queimados, dos traumatizados do crânio, dos doentes com insuficiência respiratória, dos doentes com sepsia: estas situações são com frequência causa de lesões agudas por vezes responsáveis por hemorragias graves.

O H. pylori, a ingestão de álcool ou de aspirina e outros medicamentos anti-inflamatórios são a causa mais frequente de gastrite aguda ou gastropatia erosiva.
O Helicobacter pylori causa uma gastrite aguda transitória, por isso, mal conhecida, que poderá causar dor epigástrica, mal-estar, náuseas etc., mas que evolui em poucos dias para gastrite crónica.

A GASTROENTERITE é uma inflamação aguda do estômago ( gastrite ) e intestino ( enterite ), muito frequente e, na maior parte dos casos relacionada com intoxicação alimentar. Além das náuseas e vómitos é acompanhada de diarreia . É uma doença que evolui para a cura em poucos dias. Ingerir líquidos para evitar a desidratação é quase sempre o tratamento suficiente.


Gastrite crônica:

Gastrite crónica pelo Helicobacter pylori : sabemos desde 1983 que a causa mais frequente de gastrite crônica é uma bactéria: o Helicobacter pylori. A gastrite crónica causada pelo Helicobacter pylori ( também designada por gastrite B ), localizada sobretudo no antro do estômago, é uma das infecções mais frequentes no mundo, atingindo mais de 50 % da humanidade e mais de 90% dos adultos de alguns continentes e países ( África, América do sul, Ásia). Em Portugal cerca de 50% das crianças com 8 anos de idade já têm gastrite causada pelo Helicobacter pylori. O aspecto endoscópico do estômago com gastrite crónica é normal ou ligeiramente alterado. O diagnóstico da gastrite crónica faz-se, observando um fragmento de estômago ao microscópio. A existência do Helicobacter pylori na mucosa do estômago pode ser comprovada por vários testes de fácil execução. Mas, fazer um teste para comprovar a existência duma bactéria que, em Portugal, quase todos temos e, raramente justifica tratamento, é na maior parte dos casos uma inutilidade.
A gastrite crónica pelo H. pylori que, quase todos os portugueses adultos têm, raramente causa sintomas e, não se defende, como norma, o seu tratamento, que seria a erradicação do Helicobacter pylori. ( A erradicação do Helicobacter pylori deve fazer-se nas pessoas que têm úlcera do estômago ou do duodeno ou linfoma MALT ).

Em conclusão: quase todos os portugueses adultos e, mais de 50% da população mundial têm gastrite crônica causada pelo Helicobacter pylori mas que raramente causa sintomas. As pessoas com queixas do estômago, a quem é dito que têm "gastrite", na maior parte dos casos se fizerem tratamento para curar a gastrite (erradicação do Helicobater pylori), continuam com as mesmas queixas, porque a causa dos sintomas não é a gastrite.

- Outras gastrites infecciosas: para além da gastrite pelo Helicobacter pylori e da gastrite granulomatosa da tuberculose e da sífilis, outras bactérias como o streptococcus, a Escherichia coli, o staphilococcus, o Clostridium podem ser, embora muito raramente, causa de gastrites graves, sobretudo em indivíduos debilitados, alcoólicos, com SIDA... As gastrites por fungos ( candida, histoplasma etc. ) assim como as gastrites por vírus ( cytomegalovírus, herpes vírus etc. ) são situações muito, muito raras. No entanto, nos indivíduos com SIDA é frequente encontrar gastrite pelo citomegalovírus ( CMV ), por cândidas e outros agentes.

Gastrite crônica auto-imune: também designada por gastrite A ou gastrite da Anemia Perniciosa. É pouco frequente em Portugal. Na Anemia Perniciosa há uma atrofia da mucosa gástrica em que desaparecem as células que produzem o factor intrínseco. O factor intrínseco é indispensável para que a absorção de vitamina B12 se faça no intestino delgado. A estes doentes, uma vez que não produzem factor intrínseco e por isso não absorvem Vitamina B12 esta vitamina terá que ser injectada, assim como aos doentes a quem foi retirado todo o estômago ( submetidos a gastrectomia total ). Geralmente faz-se uma injecção mensal de pelo menos 200 µg de Vitamina B12. A Anemia Perniciosa leva a lesões neurológicas graves.

Gastrite crónica dos anti-inflamatórios e do refluxo biliar - gastrite química. O uso continuado de medicamentos anti-inflamatórios e a bílis do refluxo biliar do duodeno para o estômago ou do refluxo biliar após cirurgia do estômago ( gastrectomia parcial ) podem ser causa de gastrite crónica.

Gastrites muito raras: Há outras gastrites crónicas muito raras:

- Gastrite granulomatosa: da doença de Crohn, da tuberculose, da sífilis, da sarcoidose etc.

- Gastrite a eosinófilos: entidade muito rara.. Os doentes com esta gastrite devem ser seguidos na consulta de alergologia.

- Gastrite linfocítica: muitas vezes associada às pápulas umbilicadas e denominada gastropatia papulosa, por vezes também denominada gastrite varioliforme por causa do aspecto. Esta gastrite parece não causar sintomas e, não se conhece nenhum tratamento eficaz. É uma afecção anódina? Estará, pelo menos nalguns casos, relacionada com o helicobater?

- Doença de Ménétrier também chamada gastropatia hipertrófica ou gastrite de pregas gigantes: situação rara caracterizada por pregas gigantes no corpo do estômago associada a náuseas, diarreia e a perdas de proteínas, podendo dar origem a um edema generalizado. A causa é desconhecida.

DUODENITES

A inflamação da mucosa do duodeno pode aparecer associada à gastrite causada pelo H. pylori. Essa mucosa inflamada do bulbo duodenal pode ser substituída por mucosa do estômago e ser colonizada pelo H. pylori. Admitem alguns peritos que esse será o mecanismo inicial para o aparecimento da úlcera do duodeno.
Também alguns vírus, bactérias e parasitas podem invadir o duodeno e ser causa de duodenite, mas são situações raras.

Por vezes a mucosa do duodeno tem aspecto nodular e, alguns chamam-lhe mesmo duodenite nodular. Ao exame microscópico nalguns casos observa-se uma duodenite, noutros observa-se mucosa gastrica e noutros hiperplasia das glândulas do duodeno ( glândulas de Brunner ). Não se sabe se estas alterações têm significado clínico.

http://www.gastroalgarve.com/doencasdotd/estomago/gastrites.htm

Hanseníase

O que é?

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microorganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo. A doença tem um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois a doença pode ser tratada e curada.

A transmissão se dá de indivíduo para indivíduo, por germes eliminados por gotículas da fala e que são inalados por outras pessoas penetrando o organismo pela mucosa do nariz. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de doentes. No entanto, é necessário um contato íntimo e prolongado para a contaminação, como a convivência de familiares na mesma residência. Daí a importância do exame dos familiares do doente de hanseníase.

A maioria da população adulta é resistente à hanseníase, mas as crianças são mais susceptíveis, geralmente adquirindo a doença quando há um paciente contaminante na família. O período de incubação varia de 2 a 7 anos e entre os fatores predisponentes estão o baixo nível sócio-econômico, a desnutrição e a superpopulação doméstica. Devido a isso, a doença ainda tem grande incidência nos países subdesenvolvidos.

Manifestações clínicas

As formas de manifestação da hanseníase dependem da resposta imune do hospedeiro ao bacilo causador da doença. Esta resposta pode ser verificada através do teste de Mitsuda, que não dá o diagnóstico da doença, apenas avalia a resistência do indivíduo ao bacilo. Um resultado positivo significa boa defesa, um resultado negativo, ausência de defesa e um resultado duvidoso, defesa intermediária. Temos então, as seguintes formas clínicas da doença:

  • Hanseníase indeterminada: forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos e para as outras formas da doença em cerca de 25% dos casos. Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal, com diminuição da sensibilidade. Mais comum em crianças.
  • Hanseníase tuberculóide: forma mais benigna e localizada, ocorre em pessoas com alta resistência ao bacilo. As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e um pouco elevados e com ausência de sensibilidade (dormência). Ocorrem alterações nos nervos próximos à lesão, podendo causar dor, fraqueza e atrofia muscular.
  • Hanseníase borderline (ou dimorfa): forma intermediária que é resultado de uma imunidade também intermediária. O número de lesões é maior, formando manchas que podem atingir grandes áreas da pele, envolvendo partes da pele sadia. O acometimento dos nervos é mais extenso.
  • Hanseníase virchowiana (ou lepromatosa): nestes casos a imunidade é nula e o bacilo se multiplica muito, levando a um quadro mais grave, com anestesia dos pés e mãos que favorecem os traumatismos e feridas que podem causar deformidades, atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos). Órgãos internos também são acometidos pela doença.

Tratamento

A hanseníase tem cura. O tratamento da hanseníase no Brasil é feito nos Centros Municipais de Saúde (Postos de Saúde) e os medicamentos são fornecidos gratuitamente aos pacientes, que são acompanhados durante todo o tratamento.

A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença: 6 meses para as formas mais brandas e 12 meses para as formas mais graves.

Fonte: http://www.dermatologia.net/novo/base/doencas/hanseniase.shtml